Mais dois bons profissionais nos deixaram. Benoni, que direcionou sua vida para os movimentos populares e a causa ambientalista. E Mauro Costa, que encarnava na sua plenitude o jornalista de redação. Era um mestre do fazer jornalístico. Conheci Mauro Costa antes de direcionar minha vida para o Jornalismo. Nos anos 80, meu exercício profissional era o teatro e dirigi uma peça de minha autoria, Brincando de Brincar, que na época sem teatro disponível, eu e o grupo resolvemos improvisar um teatro no salão de festas da Igreja Porciúncula de Santana, em Icaraí. Fiz um release e com uma cópia de mimeógrafo, resolvi ir até a TV Globo pedir divulgação do meu espetáculo. Ousadia, mas fui. Lá chegando, talvez pelos meus trajes, o segurança deve ter achado que eu era um dos "artistas famosos e alternativos" e mandou-me seguir em frente.
Cheguei a sala de Mauro Costa, uma pequena sala, onde estava enfurnado de papel. Fui direto: vim pedir divulgação de minha estréia e entreguei o release de mimeógrafo. Ele me olhou, olhou para o papel e disse apenas: Bom!... Agradeci e fui embora, com a certeza de que teria cometido um mico. Três dias depois, recebi um telefonema da produção do Jornalismo da Rede Globo, solicitando que eu marcasse um ensaio da peça para a equipe filmar. Solicitação atendida. E a matéria foi ao ar dois dias antes da estréia da peça. No dia do espetáculo, formou-se uma fila quilométrica, que se repetiu durante três meses.
Conto este fato, pois mais tarde já no exercício da profissão de jornalista, trabalhei com Mauro Costa em O Fluminense depois no semanário Setedias, quando o conheci de mais de perto. Além do seu talento, da sua ética e do seu exercício sacerdotal pelo jornalismo, ele era uma pessoa extremamente generosa.
Cheguei a sala de Mauro Costa, uma pequena sala, onde estava enfurnado de papel. Fui direto: vim pedir divulgação de minha estréia e entreguei o release de mimeógrafo. Ele me olhou, olhou para o papel e disse apenas: Bom!... Agradeci e fui embora, com a certeza de que teria cometido um mico. Três dias depois, recebi um telefonema da produção do Jornalismo da Rede Globo, solicitando que eu marcasse um ensaio da peça para a equipe filmar. Solicitação atendida. E a matéria foi ao ar dois dias antes da estréia da peça. No dia do espetáculo, formou-se uma fila quilométrica, que se repetiu durante três meses.
Conto este fato, pois mais tarde já no exercício da profissão de jornalista, trabalhei com Mauro Costa em O Fluminense depois no semanário Setedias, quando o conheci de mais de perto. Além do seu talento, da sua ética e do seu exercício sacerdotal pelo jornalismo, ele era uma pessoa extremamente generosa.
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