domingo, 6 de junho de 2010

Faltou gratidão

O prefeito Jorge Roberto Silveira em todas as suas administrações no Executivo - como prefeito, no Estado - como Secretário, e no Legislativo -como Deputado, jamais permitiu que questões pessoais interferissem em suas gestões.

Politicamente nasceu no Trabalhismo de seu pai, o ex-governador Roberto Silveira e se fortaleceu no ideário do líder pedetista Leonel Brizola. Neste somatório, Jorge sempre esteve à frente do seu tempo na liturgia do cargo de prefeito pela ousadia.

Sua trajetória política foi sempre pautada na congregação de forças, no alargamento de alianças, e, principalmente, no acolhimento de companheiros que no caminhar da vida político-administrativa sempre lutaram junto com ele. Assim foi com João Medeiros, que assumiu relevantes cargos nas administrações anteriores do prefeito.

E como ele mesmo (João Medeiros) confessou na s ua entrevista coletiva é um dependente químico (e não é de hoje) em tratamento. Mas mesmo com este histórico, que muitas vezes o levou a situações desesperadoras e alucinatórias, o prefeito não deixou de acolhê-lo, e dar a ele novas oportunidades para recompor sua vida.

A grandeza humana se fortalece nesses gestos de compreensão nas horas em que uma pessoa em dificuldades precisa que se estenda a mão. E não foram poucas às vezes que Jorge estendeu a mão a João Medeiros.

Nessa fase de tragédia jamais vista em Niterói, todos sem exceção, secretários, diretores, funcionários, voluntários e as famílias vitimadas, ficaram extremamente estressados e ainda estão. Afinal, ninguém em são juízo esperava e estava preparado para este triste acontecimento.

É compreensível, então, as tensões e ansiedades de todos quererem resolver na emergência casos que muitas vezes não tem solução imediata. Só mesmo os urubus de tragédi a, com as falácias e oportunismos eleitoreiros de sempre, têm as fórmulas mágicas.

João Medeiros não teve o equilíbrio pessoal, no exercício do cargo, para entender este momento.
Numa discussão com outro secretário, resolveu "chutar o balde" de uma forma grotesca, irresponsável e desrespeitosa, acusando o próprio prefeito, que tanto o acolheu.

O discurso de João Medeiros é pior do que as falácias dos oportunistas de plantão, pois se ele tinha tanta certeza de que o Morro do Bumba ia cair porque não denunciou antes, quando estava em pleno exercício do cargo de Secretário? Ora, se o Morro estava lá há mais de 30 anos, e o próprio João passou por lá várias vezes, assim como especialistas e técnicos não conseguiram objetivamente detectar este problema, como, num simples e-mail, João teria esta certeza? Nem mesmo os que têm o poder da premonição.

Então, com intuito de se vingar de outro secretário, resolveu ofender de maneira pessoal e traiçoeira o prefeito Jorge Roberto Silveira.

Logo, quem tanto o estendeu a mão.

2 comentários:

  1. Mario, vc fez uma análise perfeita de toda essa questão que se delineou na cidade.Parabéns

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  2. Obrigada pela sua análise séria e honesta.
    Parabéns, o caráter de um homem aflora nas horas mais difíceis.

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