A vitória de Jorge Roberto, a vitória do Governo
O resultado das urnas em Niterói deixou claro que o maior vitorioso foi Jorge Roberto Silveira e o Governo Municipal. Com todas as crises, campanhas sórdidas e denúncias levianas, foram eleitos três deputados: dois estaduais e um federal - aliados e comprometidos com o projeto político de Jorge Roberto na cidade.
Desde a fatalidade da tragédia das chuvas, o prefeito foi massacrado por todos os lados, sofreu dura ingratidão, com denuncismo inconsequente e inconsistente, além de ter sido alvo das mais espúrias acusações e os mais variados boatos.
Alguns que cresceram politicamente dentro do Governo e que tiveram todas as benesses do Governo declaravam publicamente a "morte política do prefeito Jorge Roberto"; outros setores também pronunciavam discursos e faziam propagandas partidárias: "Bumba nunca mais", "o caso de amor acabou" e "vamos recuperar a auto estima da população".
Mas o tempo é senhor da razão. Mesmo em processo de recuperação de sua saúde, o prefeito Jorge Roberto Silveira continuou administrando a cidade, ora em sua residência, ora em seu gabinete na Prefeitura. Explicitou seu apoio político participando de alguns encontros, deixando claro que Comte e Sérgio Zveiter eram os candidatos do Governo, e que Felipe Peixoto era o candidato do seu partido, o PDT.
A voz do povo, a voz das urnas, deu o recado, elegendo expressivamente os três deputados aliados de Jorge Roberto: Comte Bittencourt, Sérgio Zveiter e Felipe Peixoto. Foi uma resposta para aqueles que tentaram apagar a história e desqualificar o estágio de desenvolvimento da cidade. Foi uma resposta aos oportunistas, que usaram a dor alheia, que usaram as famílias enlutadas para se promoverem.
A população entendeu, e provou, com a marca do voto, que uma tragédia não pode estar acima da alma e da auto-estima da cidade.
Contrariando "os prefeitos sem voto", o caso de amor continua.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
COMTE 23601, o voto da Educação
Eu vou votar em Comte Bittencourt 23601 para Deputado Estadual. As razões estão abaixo. Leia, faça uma REFLEXÃO e vote também no COMTE.
abs
Mário Sousa
Comte: um voto pela Educação
Em uma época em que os políticos mudam seus princípios e projetos em função do retorno em votos, Comte Bittencourt é uma exceção. Os motivos que o fizeram ingressar na política permanecem firmes: o ideal da educação pública de qualidade. Comte tem uma folha de serviços prestados ao Estado do Rio de Janeiro.
Em uma época em que os políticos mudam seus princípios e projetos em função do retorno em votos, Comte Bittencourt é uma exceção. Os motivos que o fizeram ingressar na política permanecem firmes: o ideal da educação pública de qualidade. Comte tem uma folha de serviços prestados ao Estado do Rio de Janeiro.
No curto período em que foi secretário municipal de Educação, entre 1998 e 2000, Comte conseguiu colocar Niterói em primeiro lugar na educação do país, pela classificação da ONU.
Na Alerj, sua postura como deputado tem se destacado pela firmeza em defesa da Educação Pública de qualidade. Nos últimos 40 anos nenhum deputado lutou tanto pela Educação Pública, pelas Universidades estaduais públicas e pelos direitos dos profissionais de Educação.
"Político sério tem que ter ideais bem definidos. E os meus são bem claros: a Educação e Niterói são as grandes motivações da minha vida ," afirma Comte.
No Clube Central, cerca de 300 advogados manifestaram apoio a Comte, inclusive o presidente da OAB/Niterói, Antonio José. " Comte é a dignidade da política e temos certeza de que o parlamentar vai continuar lutando por uma educação pública de qualidade", afirmou.
No Clube Central, cerca de 300 advogados manifestaram apoio a Comte, inclusive o presidente da OAB/Niterói, Antonio José. " Comte é a dignidade da política e temos certeza de que o parlamentar vai continuar lutando por uma educação pública de qualidade", afirmou.
O presidente da Famnit, José Plácido, disse que ele é o único candidato a deputado estadual que tem uma proposta para a educação de qualidade para todas as classes sociais"."Voto no Comte pela educação, pela sinceridade. Ele é íntegro, uma pessoa confiável, de palavra. Todos aqui do Cafubá, vão votar nele", afirma Flor de Liz, l íder comunitária.
No estado do Rio, não vejo político mais competente para representar Niterói na Alerj, lembra Ricardo Tatuí, campeão de surf.
O presidente da Associação Médica Fluminense, Glauco Barbieri, diz que declara seu voto a Comte porque ele é um político de uma trajetória importante aqui em Niterói. Integro, participativo, culto e terá um grande apoio da classe médica de Niterói".
"É uma pessoa íntegra, com princípios. É o meu candidato e o candidato dos meus amigos e da minha família". Marcos Nelson , Presidente do Clube Central
"Vou votar em Comte pela sua a capacidade e honestidade marcante. Coisas indispensáveis a um bom político". Carlos Augusto (Gugu), Criador e diretor do projeto Gugu. A líder comunitária da Vila Ypíranga, Bernadete, destaca que "Comte é uma pessoa íntegra, eu acredito no trabalho dele, ele é um deputado muito presente na minha comunidade".
Mais revelações de votos a favor de Comte 23601
1- "Comte é um homem íntegro e isso acontece desde suas raízes. Ele faz parte de uma geração de jovens no Estado do Rio, que hoje é liderança política na nossa cidade". Dr. Guilherme Eurico – Médico
2- "Há 18 anos acompanho a trajetória do deputado Comte e seu trabalho junto às comunidades de Niterói. Muito tenho a agradecer por seu apoio aqui em Santa Bárbara". Vera Lúcia de Souza Amaral – Presidente da Associação de Moradores e Amigos de Santa Bárbara
3- "Eu voto Comte segura do que estou fazendo. Ele é uma pessoa que sabe para que veio nessa vida, sabe o que quer. E ele é uma das pessoas que despertam e alimentam a minha crença". Professora Marly Cury
4 -"Eu conheci o Comte quando nós éramos vereadores, na Câmara de Niterói. Eu confio muito no Comte, conheço o trabalho dele, a seriedade dele. Por isso, eu voto em Comte e peço seu voto para Comte". Marcos Gomes – ex – vereador e ex- Secretário de Cultura de Niterói
5- "Apoio Comte pela coerência, ética e competência com que trata os interesses da população do estado. Conte comigo". Gerson – jogador de futebol – tricampeão mundial
6- "Em primeiro lugar, todo político tem que ter 3 predicados: ele tem que ser honesto, competente e dedicado a sua área de eficácia. Comte é uma pessoa séria, Comte é competente, e ele trabalha para a nossa cidade". Meireles – Presidente do Itacoatiara Pampo Clube.
7- "Ele é um ótimo representante na Alerj e a classe musical aqui de Niterói vai dar apoio a ele". Ronaldo do Bandolim - Músico
8- "As razões que levam uma pessoa a votar em Comte, são as razões de consciência e de tranquilidade. Comte é uma figura que representa as tradições do estado do Rio e também uma dedicação absoluta à população fluminense, através da solução dos graves problemas educacionais que afetam a todos." Dr. Jorge Loretti – Advogado – ex- Pres. Tribunal de Justiça
9- "Eu me sinto bastante tranqüila em ter na Assembleia um deputado educador que está sempre preocupado com a melhoria da rede pública estadual e na busca de uma escola pública de qualidade". Profª Maria Angélica Borges Gomes – Diretora de Escola da rede municipal e professora da rede estadual.
Comte Bittencourt, o deputado de Niterói 23601
Comte Bittencourt é professor e educador. Mora e trabalha em Niterói. Sempre pautou sua trajetória política por uma Educação Pública de qualidade. Acredita que a Educação seja a base social para a construção de uma sociedade mais includente e menos desigual.
Comte é um dos mais atuantes e destacados parlamentares da Alerj, exercendo a presidência da Comissão de Educação. Foi testado, aprovado e reconhecido como um notável gestor, na condição de Secretário municipal de Educação de Niterói ( março/98 a abril/2000), quando em apenas dois anos, colocou o município em primeiro lugar na Educação do País, tendo sido destaque pela ONU.
E mais:
1. Implantou o Programa Evasão Zero, em Niterói, que passou a ser uma referência nacional
2. Criou a Lei da Década da Educação Infantil, que estabelece que até 2015, todas as crianças do Estado , desde seus primeitros anos, tenham, acesso à Pré-Escola.
3. Após 20 anos de espera, esteve à frente da paorvação do Plano de Cargos e Vencimentos dos Professores de 40 horas.
4. Por sua iniciativa, a Alerj criou a Frente Parlamentar em defesa das Universidades do Estado do Rio de Janeiro, que já conseguiu 60 milhões para a universidades "Uerj, Uezo, Uenf e para Cecierj e Faetec.
5. Criou a Lei de Responsabilidade Educacional, que torna públicos os indicadores escolares, permitindo um diagnóstico preciso e o estabelecimento de metas claras e eficazes para a educação.
6. Criou uma Lei que estabelece prazos para que os municípios aprovem seus planos de Educação, sob pena de perderem os recursos repassados pelo Estado.
7. Estimulou o Programa Férias Nota 10, atendendo as crianças da rede municipal, com atividades de lazer, cultura, esporte, fornecendo a merenda escolar.
8. Estimulou a criação da Orquestra Jovem de Niterói e o Projeto Aprendiz, que atende cerca de 3 mil alunos da rede municipal em iniciação musical.
9. Tem dado apoio ao movimento de Teatro de Niterói, na primeira e segunda mostra de Teatro Infantil de Niterói, através do Fórum de Artes Cênicas de Niterói.
10. Tem apoiado a revitalização do carnaval de Niterói e os movimentos de cultura popular
11. Tem apoiado os movimentos esportivos na cidade, a recuperação do Complexo Caio Martins e as iniciativas esportivas voltadas para as comunidades.
12. Tem apoiado os projetos para que Niterói se torne um município pólo e indutor do Turismo, com geração de renda e emprego para o município.
13. Conduziu as negociações da incorporação da Nova Escola para os servidores da Educação, beneficiando cerca de 165 mil trabalhadores.
14. Autor da emenda que propôs recursos de 260 milhões de reais para recuperação das áreas atingidas pela tragédia das chuvas em abril e recuperação das áreas de risco.
15. Contras as fraudes e corrupções, na condição de Subcorregedor da Alerj, conduziu processos de cassação de 11 deputados que descumpriram suas obrigações éticas ao fraudar o Auxílio-Educação da Alerj. É rigorosamente a favor do Movimento Ficha Limpa.
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Mais revelações de votos a favor de Comte 23601
1- "Comte é um homem íntegro e isso acontece desde suas raízes. Ele faz parte de uma geração de jovens no Estado do Rio, que hoje é liderança política na nossa cidade". Dr. Guilherme Eurico – Médico
2- "Há 18 anos acompanho a trajetória do deputado Comte e seu trabalho junto às comunidades de Niterói. Muito tenho a agradecer por seu apoio aqui em Santa Bárbara". Vera Lúcia de Souza Amaral – Presidente da Associação de Moradores e Amigos de Santa Bárbara
3- "Eu voto Comte segura do que estou fazendo. Ele é uma pessoa que sabe para que veio nessa vida, sabe o que quer. E ele é uma das pessoas que despertam e alimentam a minha crença". Professora Marly Cury
4 -"Eu conheci o Comte quando nós éramos vereadores, na Câmara de Niterói. Eu confio muito no Comte, conheço o trabalho dele, a seriedade dele. Por isso, eu voto em Comte e peço seu voto para Comte". Marcos Gomes – ex – vereador e ex- Secretário de Cultura de Niterói
5- "Apoio Comte pela coerência, ética e competência com que trata os interesses da população do estado. Conte comigo". Gerson – jogador de futebol – tricampeão mundial
6- "Em primeiro lugar, todo político tem que ter 3 predicados: ele tem que ser honesto, competente e dedicado a sua área de eficácia. Comte é uma pessoa séria, Comte é competente, e ele trabalha para a nossa cidade". Meireles – Presidente do Itacoatiara Pampo Clube.
7- "Ele é um ótimo representante na Alerj e a classe musical aqui de Niterói vai dar apoio a ele". Ronaldo do Bandolim - Músico
8- "As razões que levam uma pessoa a votar em Comte, são as razões de consciência e de tranquilidade. Comte é uma figura que representa as tradições do estado do Rio e também uma dedicação absoluta à população fluminense, através da solução dos graves problemas educacionais que afetam a todos." Dr. Jorge Loretti – Advogado – ex- Pres. Tribunal de Justiça
9- "Eu me sinto bastante tranqüila em ter na Assembleia um deputado educador que está sempre preocupado com a melhoria da rede pública estadual e na busca de uma escola pública de qualidade". Profª Maria Angélica Borges Gomes – Diretora de Escola da rede municipal e professora da rede estadual.
Comte Bittencourt, o deputado de Niterói 23601
Comte Bittencourt é professor e educador. Mora e trabalha em Niterói. Sempre pautou sua trajetória política por uma Educação Pública de qualidade. Acredita que a Educação seja a base social para a construção de uma sociedade mais includente e menos desigual.
Comte é um dos mais atuantes e destacados parlamentares da Alerj, exercendo a presidência da Comissão de Educação. Foi testado, aprovado e reconhecido como um notável gestor, na condição de Secretário municipal de Educação de Niterói ( março/98 a abril/2000), quando em apenas dois anos, colocou o município em primeiro lugar na Educação do País, tendo sido destaque pela ONU.
E mais:
1. Implantou o Programa Evasão Zero, em Niterói, que passou a ser uma referência nacional
2. Criou a Lei da Década da Educação Infantil, que estabelece que até 2015, todas as crianças do Estado , desde seus primeitros anos, tenham, acesso à Pré-Escola.
3. Após 20 anos de espera, esteve à frente da paorvação do Plano de Cargos e Vencimentos dos Professores de 40 horas.
4. Por sua iniciativa, a Alerj criou a Frente Parlamentar em defesa das Universidades do Estado do Rio de Janeiro, que já conseguiu 60 milhões para a universidades "Uerj, Uezo, Uenf e para Cecierj e Faetec.
5. Criou a Lei de Responsabilidade Educacional, que torna públicos os indicadores escolares, permitindo um diagnóstico preciso e o estabelecimento de metas claras e eficazes para a educação.
6. Criou uma Lei que estabelece prazos para que os municípios aprovem seus planos de Educação, sob pena de perderem os recursos repassados pelo Estado.
7. Estimulou o Programa Férias Nota 10, atendendo as crianças da rede municipal, com atividades de lazer, cultura, esporte, fornecendo a merenda escolar.
8. Estimulou a criação da Orquestra Jovem de Niterói e o Projeto Aprendiz, que atende cerca de 3 mil alunos da rede municipal em iniciação musical.
9. Tem dado apoio ao movimento de Teatro de Niterói, na primeira e segunda mostra de Teatro Infantil de Niterói, através do Fórum de Artes Cênicas de Niterói.
10. Tem apoiado a revitalização do carnaval de Niterói e os movimentos de cultura popular
11. Tem apoiado os movimentos esportivos na cidade, a recuperação do Complexo Caio Martins e as iniciativas esportivas voltadas para as comunidades.
12. Tem apoiado os projetos para que Niterói se torne um município pólo e indutor do Turismo, com geração de renda e emprego para o município.
13. Conduziu as negociações da incorporação da Nova Escola para os servidores da Educação, beneficiando cerca de 165 mil trabalhadores.
14. Autor da emenda que propôs recursos de 260 milhões de reais para recuperação das áreas atingidas pela tragédia das chuvas em abril e recuperação das áreas de risco.
15. Contras as fraudes e corrupções, na condição de Subcorregedor da Alerj, conduziu processos de cassação de 11 deputados que descumpriram suas obrigações éticas ao fraudar o Auxílio-Educação da Alerj. É rigorosamente a favor do Movimento Ficha Limpa.
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quarta-feira, 28 de julho de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
Faltou gratidão
O prefeito Jorge Roberto Silveira em todas as suas administrações no Executivo - como prefeito, no Estado - como Secretário, e no Legislativo -como Deputado, jamais permitiu que questões pessoais interferissem em suas gestões.
Politicamente nasceu no Trabalhismo de seu pai, o ex-governador Roberto Silveira e se fortaleceu no ideário do líder pedetista Leonel Brizola. Neste somatório, Jorge sempre esteve à frente do seu tempo na liturgia do cargo de prefeito pela ousadia.
Sua trajetória política foi sempre pautada na congregação de forças, no alargamento de alianças, e, principalmente, no acolhimento de companheiros que no caminhar da vida político-administrativa sempre lutaram junto com ele. Assim foi com João Medeiros, que assumiu relevantes cargos nas administrações anteriores do prefeito.
E como ele mesmo (João Medeiros) confessou na s ua entrevista coletiva é um dependente químico (e não é de hoje) em tratamento. Mas mesmo com este histórico, que muitas vezes o levou a situações desesperadoras e alucinatórias, o prefeito não deixou de acolhê-lo, e dar a ele novas oportunidades para recompor sua vida.
A grandeza humana se fortalece nesses gestos de compreensão nas horas em que uma pessoa em dificuldades precisa que se estenda a mão. E não foram poucas às vezes que Jorge estendeu a mão a João Medeiros.
Nessa fase de tragédia jamais vista em Niterói, todos sem exceção, secretários, diretores, funcionários, voluntários e as famílias vitimadas, ficaram extremamente estressados e ainda estão. Afinal, ninguém em são juízo esperava e estava preparado para este triste acontecimento.
É compreensível, então, as tensões e ansiedades de todos quererem resolver na emergência casos que muitas vezes não tem solução imediata. Só mesmo os urubus de tragédi a, com as falácias e oportunismos eleitoreiros de sempre, têm as fórmulas mágicas.
João Medeiros não teve o equilíbrio pessoal, no exercício do cargo, para entender este momento.
Numa discussão com outro secretário, resolveu "chutar o balde" de uma forma grotesca, irresponsável e desrespeitosa, acusando o próprio prefeito, que tanto o acolheu.
O discurso de João Medeiros é pior do que as falácias dos oportunistas de plantão, pois se ele tinha tanta certeza de que o Morro do Bumba ia cair porque não denunciou antes, quando estava em pleno exercício do cargo de Secretário? Ora, se o Morro estava lá há mais de 30 anos, e o próprio João passou por lá várias vezes, assim como especialistas e técnicos não conseguiram objetivamente detectar este problema, como, num simples e-mail, João teria esta certeza? Nem mesmo os que têm o poder da premonição.
Então, com intuito de se vingar de outro secretário, resolveu ofender de maneira pessoal e traiçoeira o prefeito Jorge Roberto Silveira.
Logo, quem tanto o estendeu a mão.
O prefeito Jorge Roberto Silveira em todas as suas administrações no Executivo - como prefeito, no Estado - como Secretário, e no Legislativo -como Deputado, jamais permitiu que questões pessoais interferissem em suas gestões.
Politicamente nasceu no Trabalhismo de seu pai, o ex-governador Roberto Silveira e se fortaleceu no ideário do líder pedetista Leonel Brizola. Neste somatório, Jorge sempre esteve à frente do seu tempo na liturgia do cargo de prefeito pela ousadia.
Sua trajetória política foi sempre pautada na congregação de forças, no alargamento de alianças, e, principalmente, no acolhimento de companheiros que no caminhar da vida político-administrativa sempre lutaram junto com ele. Assim foi com João Medeiros, que assumiu relevantes cargos nas administrações anteriores do prefeito.
E como ele mesmo (João Medeiros) confessou na s ua entrevista coletiva é um dependente químico (e não é de hoje) em tratamento. Mas mesmo com este histórico, que muitas vezes o levou a situações desesperadoras e alucinatórias, o prefeito não deixou de acolhê-lo, e dar a ele novas oportunidades para recompor sua vida.
A grandeza humana se fortalece nesses gestos de compreensão nas horas em que uma pessoa em dificuldades precisa que se estenda a mão. E não foram poucas às vezes que Jorge estendeu a mão a João Medeiros.
Nessa fase de tragédia jamais vista em Niterói, todos sem exceção, secretários, diretores, funcionários, voluntários e as famílias vitimadas, ficaram extremamente estressados e ainda estão. Afinal, ninguém em são juízo esperava e estava preparado para este triste acontecimento.
É compreensível, então, as tensões e ansiedades de todos quererem resolver na emergência casos que muitas vezes não tem solução imediata. Só mesmo os urubus de tragédi a, com as falácias e oportunismos eleitoreiros de sempre, têm as fórmulas mágicas.
João Medeiros não teve o equilíbrio pessoal, no exercício do cargo, para entender este momento.
Numa discussão com outro secretário, resolveu "chutar o balde" de uma forma grotesca, irresponsável e desrespeitosa, acusando o próprio prefeito, que tanto o acolheu.
O discurso de João Medeiros é pior do que as falácias dos oportunistas de plantão, pois se ele tinha tanta certeza de que o Morro do Bumba ia cair porque não denunciou antes, quando estava em pleno exercício do cargo de Secretário? Ora, se o Morro estava lá há mais de 30 anos, e o próprio João passou por lá várias vezes, assim como especialistas e técnicos não conseguiram objetivamente detectar este problema, como, num simples e-mail, João teria esta certeza? Nem mesmo os que têm o poder da premonição.
Então, com intuito de se vingar de outro secretário, resolveu ofender de maneira pessoal e traiçoeira o prefeito Jorge Roberto Silveira.
Logo, quem tanto o estendeu a mão.
domingo, 9 de maio de 2010
Ciclo de Leitura Dramatizada no Teatro Municipal
Ciclo de Leitura Dramatizada começa com “Baile dos Ladrões”
Sucesso total no ano passado, com o Salão Nobre sempre lotado, recomeça nesta segunda-feira, dia 10/5, às 19h, no Salão do Teatro Municipal de Niterói, o Ciclo de Leitura Dramatizada, com a participação de atores e diretores de Niterói.
A primeira peça a ser lida é o “Baile dos Ladrões” de Jean Anouilh, com tradução de Antonio Cândido Melo e Direção de Willy Roessler.
Esta história se passa em 1880, num jardim de uma estação de águas em volta de um coreto. É temporada de férias e três picaretas aproveitam-se da ingenuidade do interior para aplicar pequenos golpes em toda a cidade. O plano começa a dar errado quando eles conhecem Lady Hurf, uma senhora muito esperta ,tia de Eva e Julieta. Lady Hurf capta a intenção dos picaretas e resolve se divertir às custas dos trapalhões organizando um grande baile.
O Ciclo de Leitura Dramatizada foi o primeiro projeto desenvolvido pelo Fórum de Artes Cênicas de Niterói, em parceria com a Prefeitura de Niterói, através da Secretaria Municipal de Cultura, com objetivo de criar um novo público para o teatro no Municipal e valorizar os artistas da cidade, atores e diretores, afirma Mário Sousa, um dos coordenadores do Fórum.
A realização é do Fórum de Artes Cênicas de Niterói em parceria com a Secretaria municipal de Cultura.
Direção: Willy Roessler . Elenco: Cristina Fracho e Willy Roessler
Serviço
Data: 10 de maio, Segunda-Feira
Hora: 19h
Local: Salão Nobre do Teatro Municipal de Niterói
End: Rua 15 de novembro, 30, Centro de Niterói
Tel: 26201624
Capacidade: 60 lugares
Classificação etária: livre
Entra franca
Sucesso total no ano passado, com o Salão Nobre sempre lotado, recomeça nesta segunda-feira, dia 10/5, às 19h, no Salão do Teatro Municipal de Niterói, o Ciclo de Leitura Dramatizada, com a participação de atores e diretores de Niterói.
A primeira peça a ser lida é o “Baile dos Ladrões” de Jean Anouilh, com tradução de Antonio Cândido Melo e Direção de Willy Roessler.
Esta história se passa em 1880, num jardim de uma estação de águas em volta de um coreto. É temporada de férias e três picaretas aproveitam-se da ingenuidade do interior para aplicar pequenos golpes em toda a cidade. O plano começa a dar errado quando eles conhecem Lady Hurf, uma senhora muito esperta ,tia de Eva e Julieta. Lady Hurf capta a intenção dos picaretas e resolve se divertir às custas dos trapalhões organizando um grande baile.
O Ciclo de Leitura Dramatizada foi o primeiro projeto desenvolvido pelo Fórum de Artes Cênicas de Niterói, em parceria com a Prefeitura de Niterói, através da Secretaria Municipal de Cultura, com objetivo de criar um novo público para o teatro no Municipal e valorizar os artistas da cidade, atores e diretores, afirma Mário Sousa, um dos coordenadores do Fórum.
A realização é do Fórum de Artes Cênicas de Niterói em parceria com a Secretaria municipal de Cultura.
Direção: Willy Roessler . Elenco: Cristina Fracho e Willy Roessler
Serviço
Data: 10 de maio, Segunda-Feira
Hora: 19h
Local: Salão Nobre do Teatro Municipal de Niterói
End: Rua 15 de novembro, 30, Centro de Niterói
Tel: 26201624
Capacidade: 60 lugares
Classificação etária: livre
Entra franca
sábado, 17 de abril de 2010
Oportunistas da desgraça alheia
Os urubus de tragédia
Niterói vive a maior tragédia de sua história. Choramos todos a perda de parentes, amigos e conhecidos. Mas ninguém tem a dimensão da dor de uma mãe ou de um pai que perdeu seu filho nesses desabamentos. O presidente da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia, Yan Schumann Martins, afirmou que o temporal que caiu em Niterói foi o maior desastre geotécnico da história do País, só comparado as grandes tragédias como terremotos e tsunamis.
De tão grave e imprevisível, que os estudos apresentados por dois professores da UFF não apontavam nenhum indício de tragédia no Morro do Bumba. Nos estudos dos especialistas, o Morro aparece como uma área residencial como qualquer bairro. Além desses dois estudos, agora, pós-tragédia, surge uma série de teses de “especialistas” com soluções subjetivas e previsões esotéricas.
Com todo respeito a classe acadêmica, porque os ´professores não deram visibilidade as suas teses antes? Simples, nos anos anteriores não dava Ibope. Hoje, pelo menos, são 15 minutos de fama. E a grande mídia, já que jornalismo “virou” sinônimo de mídia, que transformou a tragédia e o resgate dos corpos num Reality Show, como se a população de Niterói, as famílias enlutadas e os próprios corpos fossem “atores do Big Brother".
Qual o papel social de uma TV ou grande mídia? Não seria também de se esperar de um veículo de massa sua contribuição social com campanhas de alerta sobre encostas e desabamentos, além do entretenimento e do lucro? Mais grave que a omissão social no jornalismo é a distorção dos fatos, como vem ocorrendo. É muito flagrante na TV o corte que é feito numa fala, indo para o ar, apenas o que interessa ao veículo.
Outra posição viciosa e comprometida da mídia é querer comparar a tragédia do temporal na cidade com as obras do Caminho Niemeyer. Lá atrás também o MAC sofreu uma saraivada de críticas e o tempo mostrou que “os do contra sempre” não tinham razão. O MAC, além de ser um símbolo turístico para o mundo, atrai divisas e gera empregos na cidade. Assim também será o Caminho Niemeyer, como é no Rio, o Sambódromo e tantos outros monumentos no Mundo. Os investimentos federais para o Caminho Niemeyer são verbas carimbadas, que não comprometem as finanças municipais. E, sem dúvida, será um dos maiores equipamentos turísticos do País, que atrairá divisas e gerará centenas de empregos. Bases importantes para a recuperação da cidade nessa fase crítica.
Se fosse levar em conta “os do contra sempre”, neste momento trágico”, o poder público teria que parar todos os serviços, os investimentos na educação e na saúde, no município. No entanto, é o momento de todos os setores estarem irmanados e funcionando voltados no atendimento às famílias vítimas dessa tragédia. A vida será sempre prioridade, e muito mais para essas famílias desalojadas e desabrigadas. Mas não é como pensam e agem alguns oportunistas, que usam a dor alheia para aparecerem, terem lucros ou usam politicamente a tragédia para se promoverem.
São os “urubus de tragédia”...
quinta-feira, 11 de março de 2010
Monumento no Parque da CIDADE
Oportunismo eleitoreiro no monumento a Nossa Senhora Aparecida
Equívocos e mais equívocos, o anúncio da construção de um monumento de Nossa Senhora Aparecida, de 25 metros de comprimento, no Morro da Viração (Parque da Cidade), em Charitas.
Num release de um órgão estadual repassado aos veículos de Comunicação, tudo parecia definido, analisado e aprovado. Contudo, muito pelo contrário, o projeto do deputado estadual Pedro Augusto foi divulgado sem que a Prefeitura de Niterói soubesse do assunto; sem que o Prefeito de Niterói tivesse tomado conhecimento. O projeto também não passou por nenhuma Secretaria municipal (Obras, Urbanismo e Meio Ambiente). A Empresa Niteroiense de Lazer e Turismo (Neltur) e os segmentos culturais e religiosos da cidade também não foram consultados.
O Parque da Cidade é uma das mais importantes áreas verdes do município, uma reserva ambiental, ponto da prática de vôo livre e o patrimônio que mais recebe niteroienses e turistas, depois do Museu de Arte Contemporânea (MAC).
Numa análise superficial, qual seria o impacto (ambiental e social) que causaria uma construção dessa natureza no Parque da Cidade?
Em matéria à Imprensa, o Deputado afirma que o monumento ficará no mesmo patamar do Cristo Redentor, um diante do outro, separado pela Baía da Guanabara, numa sutil concorrência. Porém, não é o que os moradores de Niterói e do Rio querem: o confronto entre cidades e nem provocar uma guerra de santos. Niterói está muito bem abençoada pelo Cristo Redentor.
Niterói investe em projetos para tornar-se um pólo turístico para o País e o Mundo, como já o fez criando o MAC, restaurando o Solar do Jambeiro, o Teatro Municipal e a Igrejinha histórica de São Lourenço dos Índios e como está fazendo na conclusão do Caminho Niemeyer e no anúncio do Museu de Arte Popular, entre outros investimentos.
O Município segue os mesmos princípios do País, o de um Estado Laico, um Estado que não tem sentimento religioso, que não estabelece preferências religiosas. Portanto, a proposta do deputado é inconstitucional e, equivocadamente, foi aprovada na Alerj e absorvida pela EMOP (Empresa de Obras do Estado).
Por fim, o autor da proposta não considerou a tradição de Niterói, com raízes fortes e tradicionais festas de todos os gêneros religiosos, inclusive a de seu padroeiro, São João.
Parece ser uma proposta eleitoreira do deputado Pedro Augusto.
Equívocos e mais equívocos, o anúncio da construção de um monumento de Nossa Senhora Aparecida, de 25 metros de comprimento, no Morro da Viração (Parque da Cidade), em Charitas.
Num release de um órgão estadual repassado aos veículos de Comunicação, tudo parecia definido, analisado e aprovado. Contudo, muito pelo contrário, o projeto do deputado estadual Pedro Augusto foi divulgado sem que a Prefeitura de Niterói soubesse do assunto; sem que o Prefeito de Niterói tivesse tomado conhecimento. O projeto também não passou por nenhuma Secretaria municipal (Obras, Urbanismo e Meio Ambiente). A Empresa Niteroiense de Lazer e Turismo (Neltur) e os segmentos culturais e religiosos da cidade também não foram consultados.
O Parque da Cidade é uma das mais importantes áreas verdes do município, uma reserva ambiental, ponto da prática de vôo livre e o patrimônio que mais recebe niteroienses e turistas, depois do Museu de Arte Contemporânea (MAC).
Numa análise superficial, qual seria o impacto (ambiental e social) que causaria uma construção dessa natureza no Parque da Cidade?
Em matéria à Imprensa, o Deputado afirma que o monumento ficará no mesmo patamar do Cristo Redentor, um diante do outro, separado pela Baía da Guanabara, numa sutil concorrência. Porém, não é o que os moradores de Niterói e do Rio querem: o confronto entre cidades e nem provocar uma guerra de santos. Niterói está muito bem abençoada pelo Cristo Redentor.
Niterói investe em projetos para tornar-se um pólo turístico para o País e o Mundo, como já o fez criando o MAC, restaurando o Solar do Jambeiro, o Teatro Municipal e a Igrejinha histórica de São Lourenço dos Índios e como está fazendo na conclusão do Caminho Niemeyer e no anúncio do Museu de Arte Popular, entre outros investimentos.
O Município segue os mesmos princípios do País, o de um Estado Laico, um Estado que não tem sentimento religioso, que não estabelece preferências religiosas. Portanto, a proposta do deputado é inconstitucional e, equivocadamente, foi aprovada na Alerj e absorvida pela EMOP (Empresa de Obras do Estado).
Por fim, o autor da proposta não considerou a tradição de Niterói, com raízes fortes e tradicionais festas de todos os gêneros religiosos, inclusive a de seu padroeiro, São João.
Parece ser uma proposta eleitoreira do deputado Pedro Augusto.
terça-feira, 9 de março de 2010
Fotos: Ronaldo Brandão
Legenda 1: Jorge Roberto e Cláudio Valério
Legenda 2: Jorge Roberto, Cláudio Valério e Mario Costa Santos
Legenda 3: Jorge Roberto e Fernanda Teixeira
Jorge Roberto visita casa que vai abrigar Museu de Arte Popular
Em péssimo estado de conservação, várias infiltrações, rachaduras, telhado de madeira ameaçado pela ação de cupins, foi a constatação feita pelo prefeito Jorge Roberto Silveira, ao visitar, no último dia 3/3, o imóvel, no Ingá, que vai abrigar o Museu Janete Costa de Arte Popular. O prefeito esteve acompanhado do Secretário municipal de Cultura, Claúdio Valério, do Secretário municipal de Obras, José Roberto Mocarzel, do filho de Janete Costa, Mário Costa Santos, da diretora do Núcleo de Restauração de Bens Culturais de Niterói, Fernanda Teixeira e do Subsecretário de Cultura, Rafael Vicente.
A casa de dois pavimentos, com mais de 40 cômodos, do Século 19, localizada na Rua Presidente Domiciano, 178, em frente ao Solar do Jambeiro, começará a ser restaurado no início de abril, numa ação conjunta entre a Secretaria de Cultura e a Emusa. "Janete foi uma das mais brilhantes arquitetas do País, que morou em Niterói e me inspirou a criar este museu", disse Jorge Roberto.
O prefeito destacou a importância de se valorizar a arte popular e nossas manifestações artísticas. " Assim como restauramos o Teatro Municipal, o Solar do Jambeiro e a Igreja de São Lourenço dos Índios, com orgulho, vamos preservar mais um bem histórico e arquitetônico da cidade", ressaltou.
Cláudio Valério lembrou que a desapropriação do casarão veio no momento certo, pois mais alguns meses corria-se o risco de derrubá-lo por completo. De acordo com o Secretário, a fachada do prédio é tombada pelo Inepac e a obra será tanto de recuperação como de restauração.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Reflexão sobre o Haiti
Reflexão sobre o Haiti
O mundo vive uma corrente de solidariedade para minimizar a dor e a tragédia no Haiti. Ações sem fronteiras, sem entraves ideológicos, econômicos, políticos e religiosos. Gestos humanos.Mas como entender um País, onde o próprio cônsul dessa nação, em SP, afirma que "a tragédia tem um lado positivo, pois coloca o Haiti no foco do mundo" e numa estupidez ainda maior, culpa a religião haitiana (Vodu), como se fosse o Candomblé no Brasil, "por essa maldição".
Como entender que este país ocupe um dos piores índices de pobreza no Mundo e que 70% da população viva abaixo da miséria?
É preciso resgatar a história do Haiti para procurar entender tanta miséria. Sempre foi uma nação renegada pelo Poder do Mundo. Por preconceito? Talvez sim.
A fomentação de guerras e massacres sempre foram motivações para calar a primeira nação negra do Mundo.
Uma história que começa quando 400 mil escravos se revoltam contra 30 mil fazendeiros e resolvem libertar o Haiti, assumindo o poder. Mas o Poder Político e Econômico das grandes nações jamais permitiu que o Haiti se desenvolvesse. O EUA ocupou o País por 20 anos e sempre deu aval aos ditadores, que lá se proclamavam presidentes vitalícios, como foi o caso do sanguinário Papa Doc, que deixou um rastro de mortes de mais de 30 mil haitianos.
O temor americano era o Haiti se tornar mais uma Cuba no Continente, daí cultivar as ditaduras e a instabilidade no país.
A ONU gasta meio bilhão de dólares e o Brasil já gastou um total de 703 milhões para quê? Sob o pretexto de manter a ordem e a paz no país. No entanto, o Haiti tem sido um grande laboratório de teste de guerras. Nesta mesma ótica, os EUA já mandaram para lá 10 mil soldados. E se esses valores fossem investidos em saneamento, escolas e saúde, o Haiti não estaria em melhores condições, inclusive de minimizar o impacto dessa tragédia?
Claro que sim, pois especialistas em engenharia constataram que a maioria das construções da população pobre não atende aos mínimos padrões de qualidade, sendo feitas com materiais inadequados e práticas de construções incorretas, que contribuíram para o desabamento de muitas estruturas.
O povo haitiano está nas ruas pedindo piedade para o mundo, um mínimo de dignidade para seus sobreviventes. O povo chora os seus mortos, mas quer ver seu país reconstruído com as mínimas bases de condições humanas e qualidade de vida.
O Povo precisa de solidariedade, mas quer ser livre nas suas opções religiosas, no seu direito de ir e vir, sem estar sendo vigiado e coagido por fuzis e carros tanques.
O povo haitiano pede o clamor do mundo, mas não quer ver suas crianças e recém-nascidos serem contrabandeados e "roubados oficialmente", sob o pretexto de adoção e melhores condições de vida em casas européias.
O grito é pela vida, pela sua história, pela sua cultura... A fome não marca hora, como dizia Betinho, mas o homem e o povo haitiano são muito mais que um prato de comida e um agasalho.
--
Mário de Sousa é jornalista
O mundo vive uma corrente de solidariedade para minimizar a dor e a tragédia no Haiti. Ações sem fronteiras, sem entraves ideológicos, econômicos, políticos e religiosos. Gestos humanos.Mas como entender um País, onde o próprio cônsul dessa nação, em SP, afirma que "a tragédia tem um lado positivo, pois coloca o Haiti no foco do mundo" e numa estupidez ainda maior, culpa a religião haitiana (Vodu), como se fosse o Candomblé no Brasil, "por essa maldição".
Como entender que este país ocupe um dos piores índices de pobreza no Mundo e que 70% da população viva abaixo da miséria?
É preciso resgatar a história do Haiti para procurar entender tanta miséria. Sempre foi uma nação renegada pelo Poder do Mundo. Por preconceito? Talvez sim.
A fomentação de guerras e massacres sempre foram motivações para calar a primeira nação negra do Mundo.
Uma história que começa quando 400 mil escravos se revoltam contra 30 mil fazendeiros e resolvem libertar o Haiti, assumindo o poder. Mas o Poder Político e Econômico das grandes nações jamais permitiu que o Haiti se desenvolvesse. O EUA ocupou o País por 20 anos e sempre deu aval aos ditadores, que lá se proclamavam presidentes vitalícios, como foi o caso do sanguinário Papa Doc, que deixou um rastro de mortes de mais de 30 mil haitianos.
O temor americano era o Haiti se tornar mais uma Cuba no Continente, daí cultivar as ditaduras e a instabilidade no país.
A ONU gasta meio bilhão de dólares e o Brasil já gastou um total de 703 milhões para quê? Sob o pretexto de manter a ordem e a paz no país. No entanto, o Haiti tem sido um grande laboratório de teste de guerras. Nesta mesma ótica, os EUA já mandaram para lá 10 mil soldados. E se esses valores fossem investidos em saneamento, escolas e saúde, o Haiti não estaria em melhores condições, inclusive de minimizar o impacto dessa tragédia?
Claro que sim, pois especialistas em engenharia constataram que a maioria das construções da população pobre não atende aos mínimos padrões de qualidade, sendo feitas com materiais inadequados e práticas de construções incorretas, que contribuíram para o desabamento de muitas estruturas.
O povo haitiano está nas ruas pedindo piedade para o mundo, um mínimo de dignidade para seus sobreviventes. O povo chora os seus mortos, mas quer ver seu país reconstruído com as mínimas bases de condições humanas e qualidade de vida.
O Povo precisa de solidariedade, mas quer ser livre nas suas opções religiosas, no seu direito de ir e vir, sem estar sendo vigiado e coagido por fuzis e carros tanques.
O povo haitiano pede o clamor do mundo, mas não quer ver suas crianças e recém-nascidos serem contrabandeados e "roubados oficialmente", sob o pretexto de adoção e melhores condições de vida em casas européias.
O grito é pela vida, pela sua história, pela sua cultura... A fome não marca hora, como dizia Betinho, mas o homem e o povo haitiano são muito mais que um prato de comida e um agasalho.
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Mário de Sousa é jornalista
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