O úlltimo show de Bia Bedran no Velho Armazém, onde cantou marchinhas de Lamartine Babo, foi um êxtase de encantamento. Ela traz na sua voz e no corpo, a delicadeza e a magia, que conquistaram as crianças e adultos com suas peças e shows infantis. Bia se supera e explode num ritmo de alegria contagiando a todos como cantora.
Precisa nos gestos, no ritmo, no tempo da voz , nos toques sobre o compositor, na alma e na emoção. Bia Bedran nos emociona a cada música, a cada ritmo dos acompanhantes e nas variações conjugadas com o pianista Marvio Ciribelli.
Bia nos emociona duplamente, triplamente, pois nos remete aos extremos de seus trabalhos e de sua própria história. São extremos que se tocam, que nos alimentam todos os sentidos com a boa música, que nos fazem relembrar de suas originais canções, do brincar de cantar ou simplesmente do brincar de brincar no palco com as crianças.
E os devaneios da alma vão mais longe, na origem, no começo de sua carreira, lá no teatro Quintal, feito por sua família, em São Francisco, talvez o único teatro arquitetado exclusivamente para crianças no País. O Quintal fez história e continou no talento e no profissionalismo de Bia.
O talento de Bia Bedran e sua originalidade nas criações para crianças superam e sempre superaram qualquer superprodrução de Xuxa (nada contra Xuxa) e demais dos genêros. E agora, ela nos revela essa sua nova postura esse seu novo momento profissional.
Bia Bedran é única na sua magia de encantar.
Fica a sugestão: porque não apresentar Bia, uma vez por mês, pelo menos? Não ficaríamos tão saudosos.
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