Ciclo de Leituras Dramatizadas na Sala Carlos Couto
O Fórum de Artes Cênicas começa o Ciclo de Leituras Dramatizadas, com a peça "O Judas em Sábado de Aleluia", comédia em um ato, de Martins Pena, no próximo dia 30 de março, segunda-feira, às 20h30min, na Sala Carlos Couto (anexo ao teatro Municipal).
A primeira leitura será dirigida por Antonio Carlos de Caz e terá no elenco os atores Marco Hazeck (no papel de José Pimenta, cabo da esquadra da Guarda Nacional), Cristina Fracho (no papel de Chiquinha, filha do cabo), Raquel Venerabile (no papel de Maricota, filha do cabo), Ricardo Sanfer (no papel de Ambrósio, capitão da Guarda Nacional) e Guga Gallo (no papel de Antonio Domingos (velho, negociante). A cena se passa no Rio de Janeiro, no ano de 1844.
O Fórum de Artes Cênicas começa o Ciclo de Leituras Dramatizadas, com a peça "O Judas em Sábado de Aleluia", comédia em um ato, de Martins Pena, no próximo dia 30 de março, segunda-feira, às 20h30min, na Sala Carlos Couto (anexo ao teatro Municipal).
A primeira leitura será dirigida por Antonio Carlos de Caz e terá no elenco os atores Marco Hazeck (no papel de José Pimenta, cabo da esquadra da Guarda Nacional), Cristina Fracho (no papel de Chiquinha, filha do cabo), Raquel Venerabile (no papel de Maricota, filha do cabo), Ricardo Sanfer (no papel de Ambrósio, capitão da Guarda Nacional) e Guga Gallo (no papel de Antonio Domingos (velho, negociante). A cena se passa no Rio de Janeiro, no ano de 1844.
O autor
A obra de Martins Pena se caracterizou pioneiramente, com ironia e humor, às graças e desventuras da sociedade brasileira e de suas instituições. Debruçou-se sobre a vida do Rio de Janeiro da primeira metade do Século XIX e explorou, sobretudo, o povo comum da roça e das cidades. Com a ajuda de sua singular veia cômica, encontrou um ambiente receptivo que favoreceu a sua popularidade.
Construiu uma galeria de tipos que constitui um retrato realista do Brasil da época e compreende funcionários públicos, meirinhos, juízes, malandros, matutos, estrangeiros, falsos cultos e profissionais da intriga social. Suas histórias giram em torno de casos de família, casamentos, heranças, dotes, dívidas e festas da roça e das cidades
Sobre sua obra, escreveu o crítico e ensaísta Sílvio Romero (1851-1914): "...se se perdessem todas as leis, escritos, memórias da história brasileira dos primeiros 50 anos desse século XIX, que está a findar, e nos ficassem somente as comédias de Martins Pena, era possível reconstruir por elas a fisionomia moral de toda esta época".
A escolha de uma peça de Martins Pena para começar o Ciclo de Leituras Dramatizadas não foi aleatória. Num encontro realizado entre os coordenadores do Fórum, Elyzio Falcato, Mário de Sousa e Antônio Carlos De Caz, com o secretário de Cultura de Niterói, Cláudio Valério, este sugeriu o nome de Martins Pena pelo que ele representa na dramaturgia brasileira e por sua ligação com o diretor e ator João Caetano, que além de dirigir a maioria de suas peças, tem uma história de vida junto ao Teatro Municipal.
A realização do Ciclo de Leituras Dramatizadas é da Secretaria Municipal de Cultura, Fundação de Arte de Niterói, Coordenação de Teatro e Fórum de Artes Cênicas, com apoio do Teatro Municipal e da Sala Carlos Couto.
A Sala Carlos Couto (anexo ao Teatro Municipal) fica na Rua 15 de novembro, nº 30, Centro de Niterói. Tel: 2620-1624. Entrada Franca!
Adorei a leitura e achei ótima a tuação da filha do cabo (maricota).
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