O Dia Internacional da Mulher nos leva a reflexões sobre a posição delas na sociedade. Os avanços foram muitos, sem dúvida. Em todos os setores, inclusive no campo pessoal, afetivo e sexual, a mulher conquistou espaços, direitos e maior liberdade. Mas porque em contrapartida aos avanços sociais e culturais, a mulher é tão banalizada quando se trata do seu corpo?
Esta questão parece menor, porém nos remete a uma série de valores: A mulher estimula ou se sente valorizada na exploração e evidência de seu corpo? Ou esta exposição, muitas vezes, vulgarizada, é por estarmos numa sociedade machista e patriarcal?
É apenas uma abordagem rápida, contudo deve provocar reflexões.
Outra questão preocupante é quando se trata da política. Mesmo sendo a maioria da população, a mulher tem uma mínima presença no poder político brasileiro. Em 2006, por exemplo, nas últimas eleições para a Câmara de Deputados, num universo de 513 parlamentares, apenas 46 mulheres foram eleitas.
É grave esta situação, considerando ainda que até a primeira metade do Século XX, no Brasil como na maioria dos países, a mulher era excluída da política. Desde 1995, foi estabelecido em nosso País, o sistema de cotas para mulheres nos partidos, mas a ausência feminina continua.
Qual o motivo dessa ausência?
A falta de interesse dos próprios partidos, que não dão o apoio necessário as candidatas?
O preconceito disfarçado e a imposição do poder masculino?
Até quando haverá esta discriminação de gênero, que impede a mulher de trazer um novo olhar e novo comportamento para a política?
Com a palavra as mulheres...
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